Ontem tava na rua com meus amigos a noite -- mó frio qe tavaa -- e ficamos relenbrando as histórias maiix absurdas qe nossas mães contavam pra nos assustar para naun fazermos algo qe elas naun qeriam qe a gente fizesse. Isso senpre funcionava -- droga de conviccionismo materno ¬¬ --.
Há varios fatos qe elas contam pra gente qndo somos crianças.
A qe me assustava eh o famoso " HOMEM DO SACO".
Qe dizia qe se a gente desobedecesse ela o homem do saco ia pegar a gente e levar embora. Aê qndo a gente via qualker homem pela rua jah ficava morrendo de medo e corriadele gritando. Eu acreditava nessa história de verdade mesmo. Até hje eu me assusto com homens andando na rua com sacolas a noite. Dah a inpressão de qe eles estão carregando corpos e cabeças decapitadas nas sacolas, fico imaginando tudo isso e olhando ficçamente pra pessoa, aê ele coloca a sacola no xão e aparece um caxorro e começa a morder a sacola, o qe aumenta mais minha teoria de haver mesmo um corpo ali na sacola qe o homem dexo no xãao. Aê o caxorro rasga a sacola e sai um monte de coisas pra fora. MelDels !!! Devem ser as tripas !!! Mas qndo xego bem pertinho -- ainda com medo -- vejo qe naun eh nada disso, qe o qe tinha na sacola era lixo e oq o caxoro tava comendo era macarrão. -- minha imaginção me assusta --.
Tinha uma taal de " JOANA PRETA" qe minha vó contava. Eu era criança e morava en otra cidade bem no interior de sampa e lá eu senpre ouvia minha vó dizer da Joana preta.
Joana preta era uma mulher negra qe usava um leno na cabeça, vivia sozinha, ela morava numa casinha de madera longe de todos e era muito pobre, diziam qe ela era viuva ou nunca se casou -- naun lenbro direito --. Ela saia a noite andando pelas ruas com saco xeio de coisas qe ela pegava por onde passava. Minha vó falava qe a gente naun devia ficar na rua depois das nove da noite pqe era a hora qe ela aparecia. E por incrivel qe pareça as ruas nesse horário era compoletamente DESERTA. Ninguen saia na rua com medo da Joana Preta.
Eu lenbro qe um dia tava minha familia sentada na calçada, todo mundo conversando, destraidos e taals.
Aêe de longee tava vindo uma mulher, a gente nen ligou tava todo mundo de boa láa.
Qndo essa mulher foi xegando perto minha vó percebeu qe era a Joana Preta ficou assustada. Foi xamando todo mundo pra entra rápido, mó correria.
Daê eu fiqei olhando por cima do muro -- qe era baixxo -- a Joana passando en frente a casa da minha vó. Era do jeitinho qe minha vó dizia. Ela dava medo, tinha cara de brava, era séria, ela olhou pra mim, parecia qe ia me comer com os olhos. BIZARRO.
Desse dia em diante passei a acreditar em tudo qe minha vó dizia, até mesmo en coisas qe era inpossivel de se acreditar.
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